Você olha e está arrumado até. Mas de repente deu aquela vontade de ir além. De limpar mesmo. Tudo. Abrir a gaveta é o primeiro passo. Aí você tira tudo de dentro, tudo mesmo. Dá aquela limpada no vazio. Esse é o momento em que o silêncio é quebrado por um movimento repetitivo mas necessário. Depois você tira o pó de coisa por coisa, de cada cantinho. Aí você olha. Lembra. Pensa. Avalia. Fica ou vai? Se fica é por apego, insegurança ou necessidade mesmo? Se fica é porque você ama mesmo? Se fica é para usar ou para juntar pó? O que fica tem que ficar limpo, reeditado e otimizado. O que vai, vai para onde tem que ir. Como a gente não sabe de nada, sempre temos que estar prontos como se fossemos mudar de casa amanhã. Limpar e arrumar dá trabalho, mas só assim sobra espaço para o novo, seja lá o que for.
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