O Big bag é realmente uma viagem. Com um grão de arroz já se faz um risoto. Com um Big bag assim é difícil olhar uma Marginal Pinheiros cheia de carros passando num looping infinito e não pensar que em cada carro tem uma pessoa, que cada pessoa tem uma vida, que cada vida tem a sua história/rotina/sonhos/problemas e mais ainda, pensar que isso acontece não só na Marginal, mas em SP, no Brasil, no mundo todo, é muito tudo, muitos universos dentro de uma Via Láctea. Aí o Big bag é invadido por uma curiosidade e um amor por cada universo único que existe por aí, a mesma curiosidade que fascina e dá vontade de ouvir todas as músicas, ver todos os filmes, conhecer todos os países e ir a todos os shows. Mas mesmo com tudo isso, o Big Bag entrou no movimento contra a SPA - Síndrome do pensamento acelerado, a grande causadora de ansiedade, stress e eteceteras ruins do mundo moderno. Mas nesse processo todo existem coisas que o Big bag nunca vai entender. Por que é tão difícil das pessoas gastarem seu tempo para conhecerem elas mesmas? Por que é tão difícil as pessoas serem tolerantes e aceitarem/compreenderem o universo uma da outra? Por que o ser humano inventou o conceito de "sorte/azar" que só serve para envenenar o cérebro e o comportamento diante dos problemas? Por que as pessoas não sabem mais o que é amar ou se assustam quando são amadas de graça? Por que as pessoas esperam o ano novo pra comemorar a vida, o natal/aniversário/datas comemorativas pra dar presente, a morte para elogiar, o carnaval pra dançar, o final de semana para viver e ser livre? Por que a vida tem que ser essa contagem regressiva infinita que faz o hoje nunca ser bom o suficiente? Acho que isso, nem o Professor Tibúrcio saberia.
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