Pressa. Palavra nada orgânica, nada natural. É uma das piores invencões articificiais do ser humano. É perigosa e ingrata. Só faz mal, corroi, dá azia, insônia e dor de cabeça. Faz trocarmos os pés pelas mãos sem motivo real. Se deixar vira um modo de vida sem rumo, sem sabor. A pressa é uma prisão. Na verdade, o problema nunca foi o tempo, mas sim a pressa. A pressa é como um monstrinho que faz picuinha entre a gente e o tempo para que a gente nunca se dê bem. O tempo liberta, cura e está do nosso lado. O tempo só não pode ser medido, só isso. Mas a pressa faz questão de contar dias, horas, minutos e segundos. A pressa envenena e mata. Mas se nós mesmos que inventamos a pressa, nós mesmos podemos fazer ela deixar de existir, é só querer. Por isso, não quero viver por relógios e agendas, não quero viver de circunstâncias, não quero viver por medos, não quero viver por comparações. Quero viver por momentos, por pessoas e por fé, simples assim.
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