Por do sol. Impossível cansar. Veria todo dia. Tiraria foto como se estivesse vendo pela primeira vez, sempre. A hora dourada. A segunda chance do dia começar de novo. A oportunidade de abraçar a Deus e abraçar o mundo, do jeito que eu sempre quis. Um espetáculo novo a cada dia, de graça, sincronizado com raios, vento, nuvens, voo dos pássaros. Fato: o por do sol é uma música, um morango com leite condensado para os olhos. Um cenário que era pra ser a mesma coisa sempre, mas nunca é igual. Previsivelmente imprevisível. Inspiração a la buraco negro, sem fim. É surreal que por uns momentos o tempo simplesmente para com o sol no meio do caminho. E do nada, quando está lá embaixo ele acelera para baixar e sumir. O bom do por do sol é que ele nunca termina quando acaba. Depois que o sol dá seu último suspiro, o show continua quando o azul, branco, laranja, amarelo, dourado, rosa, roxo, cinza, se misturam e formam a minha cor favorita: a cor por do sol. É, definitivamente não é preciso de muito pra ser feliz.
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