28 de agosto de 2011

Let's raise this flag?

Com tudo isso, com tantos tudos e nadas que tenho enfrentado e superado, depois de tantos "quem"s e o "que"s, eu vi que tenho uma bandeira que não para de flamular, não importa o que aconteça. E é quando chove, venta, passa furacão, terremoto que ela fica mais forte ainda. É a bandeira do amor. E essa bandeira é tão gigante, infinita, imprevisível, espetacular quanto o céu. E por mais que pensem que existem vários tipos de amor, eu acredito que só existe um. Aquele que é maior que tudo, que não liga para tempo ou espaço, que não é do tipo romântico só entre homem e mulher, aquele que não é só o clichê de filmes, aquele que não é circunstancial. É aquele que é um modo de vida, que é simples e real, que buscar ser e não ter, que não espera nada em troca, que não tem medo - nem vergonha - de ser sincero e transparente, que admite os seus erros, que gosta de aprender e desaprender o que for preciso, que cresce e não se acomoda, que se conhece, que busca vínculos com significado, que é coerente, que tem paciência, que escuta, que espera, que acredita, que entende, que tolera, que vê o melhor dos outros sempre, que intriga as pessoas, que é fonte de inspiração para as melhores músicas, que não tem rotina- nem regras - muito menos obrigações. Há quem pense que sou bobinha por não sentir raiva, mas não é assim. Eu sinto raiva, só que não dá tempo dela crescer e explodir, porque logo o amor vem, invade e abraça a raiva com um abraço de urso pra ela se acalmar. Não estou aqui pra falar que a minha bandeira é melhor ou maior que a de ninguém. Todos tem a sua e é justamente esse fato que me fascina no ser humano, me encanta a tarefa de descobrir e analisar a bandeira de cada um. Essa é a minha. É o que me faz não desistir de ninguém que passa pela minha vida. É o que me faz perdoar. É o que faz a dor cicatrizar, os sentimentos mudarem e amadurecerem. É o que me faz querer compartilhar esse sentimento e emoção com todo mundo, no mundo todo. É o que me faz viver tudo o que se tem pela frente, sem deixar nada, nem ninguém pra trás. Pode me chamar de Gabi, Tiagas, Bibi, Gabu, Chambinho - a amiga do coração, que a bandeira vai ser sempre a mesma. Se eu fosse um Ursinho Carinhoso, vocês já sabem que desenho eu teria no peito, se eu fosse um Smurf ou um anão vocês já sabem que nome eu teria...haha...E esse rótulo eu não me envergonho de ter e não pretendo mudar, nunca. E pra mim a explicação desse amor que brota sozinho, que nunca acaba, que faz as pessoas dizerem que sou "especial", são 3 palavras: fé em Deus. Mas essa bandeira é grande demais para uma pessoa só, não sou egoísta, quero mais pessoas rindo, dançando e cantando comigo enquanto essa bandeira faz o espetáculo acontecer. Topa? :)

"So you can hurt, hurt me bad, but i'll still raise the flag" (Coldplay)




2 comentários:

Paola P. disse...

Você pode ser chambinho, ursinho carinhoso Gabi, você tem um contraponto que nunca vai te fazer parecer boba, sua voz é forte e certa, não tem jeito de menina boba, não tem postura física de frágil, como o senso comum costuma imaginar alguém amoroso, foi tudo milimetricamente pensado! rs! =*

Tassi disse...

Sabe o que te faz ser uma pessoa tao especial assim? Tudo isso que vc escreveu!!!

AMO VC

Beijos