Naquela tarde ela andava pela avenida com a música alta. O vento estava forte. Por um momento ela fechou o olho, pode sentir ele balançar tudo. A roupa, o cabelo, os pensamentos que precisavam sair, os pensamentos que precisavam entrar. E por mais que o vento viesse com força, ela continuava indo pra frente, com passos firmes, mais do que nunca. Sim, ela estava viva, viva como o coração batendo forte no que se acredita e no que se sente. E quando percebeu, ela estava voando, como sempre quis.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário