1 de agosto de 2005

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Uma das coisas mais complicadas que existem é dar nomes. Pode perceber! Nome do cachorro, nome do peixe, nome do pássaro, etc e etc...Do que ele tem cara? É uma das perguntas mais freqüentes nessas horas. Mas, e se o que você tem que dar nome não tem cara? Como você faz? Como nossos pais deram nossos nomes sem mesmo saber como íamos ser? Acho que é meio que intuição, simpatia pelo nome, não sei. Só sei que é muito difícil. Porque em uma palavra você tem que resumir um todo, uma infinidade de coisas, sensações e sentimentos! É muita responsabilidade para uma palavra só! Acho que é por isso que a gente usa muito o nosso nome, é como se fosse uma maneira de retribuir e aliviar toda carga que ele teve que suportar quando “nasceu”. Mas maior ainda é a responsabilidade de quem tem que dar o nome! Meu Deus! São tantas coisas que passam pela cabeça! Adão teve que dar o nome pra tudo, mas pelo menos tinha todo o tempo do mundo! Eu não tenho! Nós não temos! Nesse mundo que é tudo pra ontem ainda. Poxa, quanto mais eu penso mais importância os nomes ganham. Todos os dias somos cercados por milhões de nomes e nem sequer percebemos. São tantos que nomes já virou algo natural. Nome é a maneira que achamos para nos comunicarmos, é incorporado a nossa fala. Porque imagina se cada um falasse o que desse na telha, que nem aquele livro que eu amava ler quando era criança (na verdade, eu ainda gosto muito, ainda bem que ainda tem os meus sobrinhos pra eu continuar lendo esses livros!): Marcelo, marmelo, martelo. Acho que eu estou em crise igual ele estava, por exemplo: de onde vem os nomes? Por que cadeira chama cadeira e não sentador? Por que colher chama colher e não mexedor? Por que leite chama leite e não suco de vaca? As vezes fico pensando, será que o nome tem que ter lógica? Porque os exemplos do Marcelo do livro convenciam muito bem que os nomes não tinham lógica nenhuma. Apesar de que a maioria dos nomes vieram do latim ou do grego, e fazem sentido. O problema é que quase ninguém sabe disso. Eu amo procurar coisas sobre as origens dos nomes, o que eles significam, mas não é todo mundo que tem essa curiosidade, não é todo mundo que se incomoda em querer saber o que está falando. Então, será que vale a pena me esforçar tanto pra tentar dar um nome com lógica pra quem nem vai querer saber o porque daquele nome?? Bom, mas eu vou me acostumando, como tudo na vida! Só espero que um dia eu seja craque em dar nomes e eu dê risada desse texto! Ai ai, que dilema! Até perdi o meu raciocínio! Se você achar ele por ai você me avisa! Ele é bem grande, bem gordo, bem alto, tem todas as cores que você possa imaginar, anda em todas as direções simultaneamente e geralmente fica falando sozinho por ai! Só vai ser meio complicado de chamar pelo nome, eu ainda não dei nenhum, ele provavelmente vai atender por qualquer um que você chamar!

6 comentários:

Mochi disse...

Oi Dupla!

O final desse texto ficou show!
Amei! É engraçado pensar que logo depois de você ter escrito ele, o Binho veio pedir pra você criar um nome. A gente podia fazer uma história em quadrinhos com esse seu texto, o final ia ficar muito engraçado :)
Topa?

Anônimo disse...

heheh dilema de redatora....
não me esqueço de qdo tive que criar os nomes de uns serviços aqui na agência, lembra q te falei?
eu pensei, pensei, me pediram pra pensar mais, fui mais longe.... e, no fim, escolheram o nome mais simples de todos! heheheh
mas é assim....
nós, que trabalhamos com palavras, pensamos mais nessas coisas...

bjos amiga!

Anônimo disse...

P.S.: ahhh ainda não entendi no que ajuda o morango!

Paulo Capiotti disse...

Sem Nome.
Sorvete Sem Nome.

Alguém teve a brilhante idéia de nomear uma marca de sorvetes de "Sem Nome". Lembro que, quando criança, fazia piadas sobre o tal sorvete. "Me dá um sorvete sem nome de chocolate?"
"Não moço, esse tem nome de chocolate."

Criança... Dá um desconto.

Sorvete Sem Nome.
Pena que era ruim.

Paulo Capiotti disse...

eu vi pela primeira vez o nome do sorvete sem nome na parede de uma casa sem número, em Bagé.

Anônimo disse...

intiresno muito, obrigado