Ai!

Por que será que só lembramos das coisas quando elas doem? Sò lembramos que temos dedinho do pé quando batemos ele no pé da cama, só lembramos que temos cabeça quando ela dõe ou quando batemos ela em algum lugar, só lembramos dos dentes quando eles dão algum problema ou quando aperta o aparelho, só lembramos que temos barriga quando ela dõe muito, só damos valor para o coco normal quando te dá aquela desinteria, só lembramos da planta do pé quando ela dõe depois de ficar dançando de salto numa festa, só lembramos do nariz quando ele não pára de escorrer, só lembramos do olho quando termos tersol, só lembramos do estomago quando estamos com fome, e muitos outras partes do corpo que eu provavelmente esqueci porque não estão doendo no momento. Mas acho que nossa vida toda é baseada nessa regra. As pessoas que mais lembramos são aquelas com quem vivemos emoções intensas, emoções de todas as naturezas, seja doer a barriga de tanto rir, seja doer a bochecha de tanto falar, seja doer a perna de tanto andar junto, seja doer a cabeça de tanto chorar, ou seja doer o coração de tanto amor que se sente. Mas essa é a lógica certa da vida, se fossemos lembrar de todos que passam pelas nossas vidas, haja memória, por isso existem as pessoas que te marcaram de algum jeito, para você lembrar delas. Nosso objetivo no mundo é deixar a nossa marca, é não passar desapercebidos, é provocar reações nos outros, é interagir, é viver momentos inesqueciveis, é fazer de cada simples encontro com familia, amigos, ou quem quer que seja, onde quer que eja, o melhor momento da sua vida, é sempre viver e viver com vontade, é explodir de tanta emoção e inundar os outros com ela, é fazer os outros lembrarem de você, é você lembrar de você mesmo. Até ficar doente tem seu lado positivo, porque faz você entrar em contato com você mesmo de uma maneira que nunca dá tempo. Ficar doente está longe de ser a nova maravilha do mundo, por favor, (alias quero abdicar logo meu reino), mas pra alguma coisa serve, pelo menos uma.