Enquanto eu matava a saudade do Parque do Povo uma outra teoria apareceu na minha cabeça. Quero ser como um Ferrero Rocher. Ele por fora não é lisinho e perfeito, e nem quer ser, ele tem suas imperfeições, suas cicatrizes, é isso que o deixa mais crocante e interessante. Também tem uma parte cremosa de nutella. Que é a parte sensível, ensinável e humilde. Essa é a parte adaptável, tolerante, flexível, doce, cheia de amor pra dar e lamuzar. E lá dentro, a parte bem definida, a parte que mesmo se estiver em condições extremas não vai se alterar, nunca, nunca. Essa parte é a essência, é o que faz tudo ser feito com amor e por amor, com fé e esperança em Deus. Ferrero Rocher, um universo de camadas a ser descoberto, assim como cada um de nós :)
ps: talvez vocês também possam se interessar pelas teorias do morango, da biruta, do shuffle, do dente de leão.
"Dear "normal people",
I'm not weird, I'm limited edition.Sincerely, lighten up, you only live once"
:)
Um comentário:
Lembrei da história da bolinha de golfe. Do por que ela ter aquela textura toda imperfeita.
Nos primórdios, as bolinhas de golfe eram todas lisas, completmente lisas pq acreditava-se que assim era melhor pois se tinha mais controle do jogo, afinal quem não gostaria de uma bolinha perfeita?
O que acontecia na verdade é que o material não era lá muito bom e a cada tacada a bolinha deformava um pouquinho, criava buraquinhos e, surpreendentemente, quanto mais imperfeita a superfície ficava, mais longe a bolinha voava, e melhor o controle sobre sua trajetória.
Então acabou-se incorporando as imperfeições na bolinha e agora elas saem de fábrica já assim, milimetricamente imperfeitas, para que voem mais e mais longe.
Nem sempre o liso e perfeito é o que vai mais longe ou o que controla seu rumo...
Postar um comentário