Deixar a vida no modo aleatório não é deixar de se importar, muito menos estar pouco ligando. É apenas ter a coragem de se desgrudar do poste. É jogar fora o controle remoto que já está sem pilha faz tempo (se é que um dia chegou a funcionar). É ver que por mais que você tenha ótimas ideias para o seu roteiro, o seu seriado é melhor feito no improviso. Só quando a vida está no shuffle é que se vê que não importa a ordem, nem o tempo, nem o que os outros vão achar. Sem prever, sem se preocupar, sem se cobrar. Feche os olhos, respire, acredite e espere. Quando se tem menos controle, se tem mais surpresas. A vida fica sem limites, cresce e transborda. Viver a vida no shuffle é aproveitar o agora. É dançar, é cantar, é rir. É não se preocupar com o que vem depois, porque o que tiver que vir vai ser na hora certa, do jeito certo, mesmo quando não for do jeito que você queria, vai ser melhor do que você imaginar e um dia você vai entender o porquê. Viver a vida no shuffle é ver que a gente não sabe é de nada. Aprender a viver no shuffle não é fácil, mas vale a pena. O shuffle é liberdade. Liberdade de você, para você.
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