15 de fevereiro de 2012

Um cartão, uma história

Entrei na Staples para imprimir os greeting cards para aula. Um pouco de fila, esperei a minha vez. Era o primeiro dia de quem ia me ajudar. Ela era muito atenciosa e bem humorada. Demorou um pouco para ela entender o que eu queria, mas tudo bem. Além do mais o papel não estava dando certo. E pra completar, a impressora parou de funcionar. É, eu ainda acho que as impressoras tem vida própria e que elas vão dominar o mundo. Bom, nisso já tinha passado um bom tempo que eu estava lá. Ela estava super sem graça com a situação, pedindo desculpas o tempo todo. E eu? Eu tinha duas opções. Ou eu ficava nervosa, brava e desesperada. Ou eu respirava fundo e entendia que do mesmo jeito que era um novo começo para ela, era um novo começo pra mim. Enquanto todos os cartões ficavam prontos, ela foi elogiando e perguntando se era eu mesmo que tinha feito. Nessa hora eu fiquei feliz, não só pelo elogio, mas porque antes disso eu já tinha pego um dos cartões "teste" e escrito um bilhete pra ela, desejando um feliz valentine's day, que ela não se preocupasse com os problemas que aconteceram comigo e que ela nunca deixasse que a tecnologia ou alguém tirasse esse bom humor e atenção que ela demonstrou ter. E foi assim que aquele cartão, mesmo sendo teste, cumpriu o seu papel e eu consegui fazer o que eu acho que eu nasci pra fazer. Spread niceness, até mesmo na hora de imprimir os cartões. Talvez ela tenha achado que eu fiz isso só porque hoje é Valentine's Day, mas é assim que eu quero ser, sempre. Por mais que me achem doida, não estou nem aí. Pra mim, o amor, aquele de verdade, está nesses pequenos detalhes, nesses pequenos momentos, todos os dias.

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