23 de agosto de 2009

Gabi, coloca no blog!!

Sábado frio. Mas não tão frio o suficiente para impedir que o nosso amor pelos noivos e pela família congelasse. O sítio era mágico, a entrada com árvores já deixou claro que não seria um casamento qualquer. E a vista? Teve gente que não conseguiu dar o valor a vista, mas quem prestou atenção não se arrependeu. Vista tão preciosa, que deve ter sido escolhida a dedo, era de tirar o fôlego. Estava todo mundo lá. Imprevistos de roupas aconteceram de última hora, mas tudo por amor. A espera foi maior do que se esperava, há quem disse que a noiva tinha desistido, mas quem a conhece bem sabe que ela nunca faria isso. Depois de todo mundo ter fingido se comportar chegando e sentando, começou o levanta daqui e dali e logo só podia se escutar as famosas risadas já tradicionais em qualquer encontro dessa família toda. Espera mais um pouco, o sol também fingia aparecer só para a gente não falar mal dele, espera mais um pouco, vinha o vento frio mais uma vez. Mas tudo bem, o motivo de estar ali ainda era maior do que qualquer frio "psicológico". Até que, chegou! Sim? Sim! Agora o noivo e padrinhos podiam entrar tremendo ou de emoção, ou de frio, ou de tudo junto, ao som de uma música que aqueceu o coração. E finalmente chega a noiva, linda, com seu estilo próprio, um vestido que não poderia ser mais Fê, uma produção meio italiana, meio moderna, meio clássica mas totalmente original, como a dona desses olhos verdes. Olhos verdes que foram muito bem valorizados na cerimônia, não só realçados pelas lágrimas mas por palavras de amor do Fê. Acabou? Não. Estava só começando, começando a comida, as risadas, os abraços, a música. Ai em diante, só risada. Essa sonhadora aqui, acho que estava todo mundo muito comportado, teve a idéia de fazer uma "hola" de todas as mesas, minha irmã e minha mãe logo apoiaram a já ajudaram a divulgar. Se nós 3 bebemos para precisar fazer esse tipo de coisa? Olha, só se a mistura de água com guaraná e suco fez mal. Tudo o que acontecia todo mundo contava para eu colocar no blog, blog que de repente de surpresa, virou até meio que atração da festa, alguém gritava: "Gabi, coloca isso no blog!!". E como não poderia faltar: o momento tarantela, até quem falou que não ia dançar acabou lá no meio, nessa hora o frio até foi embora, ficou sem graça de ficar porque estava todo mundo animado demais para ele, ele deixou de ser foco da atenção e depois disso, foi todo mundo lá e a pista ferveu com os passos originais dos coreógrafos e presenças ilustres dos ordinários empolgados. A festa que começou há meses atrás , só terminou a noite. Terminou com o meu sobrinho chegando de macacão da sua corrida de kart com o troféu de primeiro lugar e o nosso coração pulando ainda mais de alegria. Terminou com motivos de sobra para comemorar. Terminou com abraços apertados, palavras sinceras, lágrimas nos olhos e a última dança na pista, porque ninguém é de ferro. E foi isso, mais uma vez a família e amigos estavam lá honrando a essência: não importa o que aconteça, o que importa é que estamos juntos, no frio, no vento, no amor. Situações extremas como essa deixam claro qual é o verdadeiro motivo de querer comemorar o casamento, é só para mais uma vez ter a certeza de que não se está sozinho, de que ainda vale a pena acreditar no valor da família e do amor, mesmo em um mundo que insiste em bater a cabeça em coisas vazias. E só para não esquecer: Iamo, iamo, iamo, iamo, iamo, Iamo, iamo, iamo, iamo, , Funiculí, funiculá. Funiculí, funiculáááááá.....


4 comentários:

Unknown disse...

Que lindo! como dizer que não dá para se identificar neh? Amo família e casamentos! Adorei!

Anônimo disse...

Eu me senti como se tivesse ido. Deu até pra chorar por não ter ido.

Bjs,

Rogério

Arline Russo disse...

GAbi, io ti amo sono cosi come te, sonhadora e ringrazio a Dio per questa festa i per la tua vita, um baccio Zia Arline!!!

Ana Paula disse...

Gabi!!! Mais uma vez, você foi na essência da ccoisa!!! Eu estava lá CONGELANDO de frio, e quase morrendo de hipotermia... mas sabe de uma coisa valeu cada segundo, cada arrepio de frio ou emoção, afinal era a minha irmazinha que estava casando e a felicidade dos noivos transbordava e contagiava a todos, ahhh!!! que pena que acabou!!! Meses de espera e preparativos para algumas horas virarem recordações e lembranças para o resto de nossas vidas e quando estivermos velhinhos iremos sempre nos lembrar do Casamento dos Fes, agora só resta esperar o próximo... Quem será???
Um beijão, te amo muito

Ana Paula