Ela foi ao parque correr. Hoje era o vento estava conversando com ela em volume alto porque o fone do lado esquerdo quebrou. Na hora do por do sol, ela sentou na grama, encostou na sua árvore camarote. Ficou nublado, ok. Nada tira o sorriso de conseguir contemplar a cor e alegria no cinza. Uma parte brilhante e yellow aparece só para ela ter certeza de que ela não estava sozinha. Ela sorriu. Ficou lá mais um pouco olhando para as nuvens, os pássaros voando lá longe. Levantou pra ir embora, feliz. Mas o vento bateu forte e a fez olhar pro outro lado. Quem estava lá de surpresa? A Lua redonda, linda, com o coelho em alta definição, fluorescente, daquelas que é quase como lâmpada de luz negra. Aí lá foi ela sentar novamente, olhando para o outro lado agora. E junto com a Lua apareceram vários dos seus pássaros favoritos, daqueles com as penas traseiras compridas, eles cantavam como se estivessem conversando com ela. Uma lágrima de felicidade cai. Um moço passeando com o cachorro viu que ela estava olhando pra alguma coisa e mudou seu caminho pra ver o que era, mas na hora que ele veio as nuvens cobriram a Lua e ele deve achado que ela era uma doida que estava sentada olhando pro nada. É, hoje foi mais um capítulo do Deus que surpreende, que sem o por do sol, fez a Lua brilhar pra mim, inédito, outra vez.
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