O furacão que apareceu desavisado continua mudando tudo de lugar. As vezes parece que ele se foi. De mansinho, todos saem e recomeçam a organizar tudo. Mas do nada, ele volta. Assim, só para mostrar que ainda não é tempo de parar. A bagunça tem que ser até o final, até sair cada poeira de cada canto escondido. Nada do que é, vai ser como foi. Uns saem correndo, fugindo. Outros ficam, enfrentam. Só fica na cidade o que tem que ficar. O que é escolhido a dedo, aquilo que faça chuva ou faça sol, que vente, que chova, vai estar ali, desgastado quem sabe, mas firme. Aquilo que existe independente do que os outros achem ou sintam. Aquilo que é real, verdadeiro, intenso, vivo. Aquilo que anda de mão dada com o tempo. Aquilo que de tão grande não cabe em lugar nenhum e não se esconde de ninguem, ele simplesmente flutua denunciando quem está ali.
8 de fevereiro de 2010
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Um comentário:
Ó! agora q eu vi q ce tinha comentado lá no blog.legal q ce gostou... ^^
"A bagunça tem que ser até o final, até sair cada poeira de cada canto escondido."
ée, até tudo se ENDIREITAR leva tempo,desconforto e bagunça, mas faz bem!
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