6 de setembro de 2009

"Quando só restam palavras, nenhuma palavra é demais"

"Quem lê esse livro volta a apaixonar-se pela vida". Nem sei se algum dia deixei de estar apaixonada pela vida, mas posso dizer que "O escafandro e a borboleta", um livro curto e profundo, me marcou com lágrimas, com um tapa na cara e uma injeção dolorida de inspiração.

Acho que logo mais vou me sentir inspirada para criar minhas próprias palavras inspiradas nessa leitura, mas é fato, o momento agora é de digestão, digestão pesada, mas que vai fazer bem...

Nem vou falar muito sobre ele, porque assim como um filme, só se sente quando você mesmo lê. São algumas horas que fazem valer uma vida.

Vou só ressaltar algumas palavras que pularam na minha frente, se alternando com as lágrimas.

"há tanta coisa para fazer, pode-se voar pelo espaço ou pelo tempo"

"me dissolvo na paisagem"

"as palavras, de mãos dadas atravessam o quarto, giram em torno da cama , percorrem a janela, serpeiam sobre a parede, vão até a porta e saem para dar uma volta"

"eu cultivo a arte de cozinhar lembranças a fogo lento. Posso sentar-me a mesa a qualquer hora, sem etiqueta"

"tanto quanto de respirar, sinto a necessidade de emocionar-me, amar e admirar"

Um comentário:

Unknown disse...

Aí me empresta? Deu vontade de ler!