Palavras sem voz são só palavras. E só as palavras não me vestem mais. Não sou só o que penso ou escrevo, sou o que eu faço e decido. Sou mais do que uma redatora sonhadora. Sou humana, real e paupável. No silêncio vou em busca da minha voz, aquela que é só minha. No silêncio escuto os meus passos no chão, dos pés que sempre teimaram em voar um voo de fuga, não de definição. No silêncio escuto de perto o coração batendo forte. No silêncio fica mais fácil de escutar a Paz sussurar a solução doce e quentinha que eu preciso ouvir. No silêncio o que é complicado fica simples de novo.
27 de abril de 2011
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