Arrumar gavetas. Arrumar armário. É como se arrumar. De dentro pra fora, de fora pra dentro. Dá trabalho. É cansativo. É mais profundo do que parece. As vezes é preciso parar e respirar fundo. É difícil admitir que não foram só os sonhos que mudaram, você também está diferente, mesmo estando cada vez mais você. Aí você olha, pensa, tira, joga fora o que precisa sair. Há tempo pra tudo. E cada papel que se rasga é como se você tirasse o pó daquele cantinho abandonado que vai ficar brilhando de novo, agora com espaço para o novo. E o que fica, nunca fica igual, sempre se reedita de algum jeito. É, a vida é movimento, sempre.
trilha sonora: http://www.youtube.com/watch?v=MMEpaVL_WsU
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