30 de agosto de 2010
O Cello e eu
Olá, prazer. Sempre quis te conhecer. Que bom que você já não é mais um sonho tão distante. Quanto mais aprendo e ouço sobre você, mais quero saber. E se para fazer música é preciso intimidade, estamos no caminho certo, parecia que já nos conhecíamos há anos. Quando passei o arco nas cordas pela primeira vez, algo aconteceu do lado de dentro. Eu me apaixonei. Senti. Senti que aquele som era a voz que me faltava. A mágica que você cria são as palavras que muitas vezes não consigo dizer ou escrever. Você, tão educado, tão intenso, tão profundo. Vai ser difícil, mas não vou desistir. Você me fez um convite e eu aceitei: vamos ser música. Como eu sempre quis.
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