17 de outubro de 2005
Sua chamada está sendo encaminhada para caixa de mensagens e estará sujeita a cobranças após o sinal.
Cada dia que passa novos modelos de celular são projetados, os meios de comunicação estão cada vez mais desenvolvidos, novas tecnicas de CRM são aplicadas, o marketing direto e personalizado está cada vez mais presente. Mas, será que as pessoas se entendem? Será que as pessoas realmente usam toda essa tecnologia para conviverem melhor? Pra mim as pessoas se atrapalham logo no passo mais simples e nada tecnologico, o ato básico de se observarem. Vivemos num mundo de telefone sem fio. Onde as pessoas falam as coisas e quando recebem a resposta é totalmente diferente do que se esperava. Ai elas se perdem na própria expectativa. Vivemos numa desculpa, numa fuga, numa ponte que passa por cima do buraco que existe entre as pessoas. O vazio de sensibilidade. Tudo seria muito melhor se as pessoas simplesmente percebessem que os outros não se expressam como elas, ou como elas desejam ou como elas julgam ser a melhor maneira. Tudo seria mais fácil se as pessoas parassem um pouco de olhar para o próprio umbigo e olhassem para os outros. Como os outros demonstram seus sentimentos. As vezes num relacionamento um espera palavras quando o outro só consegue se expressar por olhar. Quem disse que um olhar diz menos do que palavras? As vezes um está esperando um olhar e o outro só consegue demonstrar por atitudes. Quem disse que uma atitude vale menos que um olhar? As vezes um dá um presente e o outro fala algumas palavras. Quem disse que uma frase sincera não equivale a um presente? Quantos presentes inexpressivos nós ganhamos? É preferivel um presente qualquer do que uma frase profunda? Acho que não. É tudo uma questão de ponto de vista, de ter sensibilidade as limitações dos outros, nem sei se chamo de limitação. Só sei que quando se consegue perceber qual é a maneira que a outra pessoa demontra seus sentimentos, é o momento que dá para valorizar o que a pessoa sente, como ela retribui, tudo fica mais claro, mais fácil de se viver. Sentimento é uma coisa muito complicada realmente. É uma eterna escola, que nunca sabemos se estamos indo bem ou não, mas não custa tentar passar de ano, porque no final, de um jeito ou de outro, sempre vale a pena. E se os meus colegas de classe não conseguem se esforçar como eu, não tem problema, eu sou capaz de fazer a lição por eles, por amor. Afinal, o amor é isso, não é? Dar sem esperar receber em troca. É amando que eu me sinto viva. Por isso agradeço a todos, são vocês que me dão vida. E também sou grata ao meu Professor que me amou desde o começo de tudo, que me ensinou o Amor Incondicional! Não sei se as pessoas se importam comigo o tanto quanto eu me importo com elas, mas isso não é o mais importante, o importante é eu continuar viva e continuar amando! Posso dizer que eu não estou apaixonada, eu sou apaixonada. Apaixonada por Deus, pela vida, pela família, pelos amigos, pela profissão, pela vontade de escrever, pela vontade de aprender, pela vontade de viajar. Cada pessoa que passa pela minha vida me marca, me ensina uma coisa nova, não importa quanto tempo eu conviva, ou quanto tempo estou sem ver, eu apenas me sinto satisfeita e me sinto mais viva. Se alguém me perguntar se amar tantas pessoas assim sobrecarrega, eu vou responder que não, pelo contrário, apenas me deixa mais leve. A palavra "amor" pode estar banalizada ou virou senso comum, mas pra mim amar é viver. Eu não seria eu sem o amor. É, sou sentimental sem dúvida nenhuma. E não me envergonho disso, as vezes acho esse mundo frio e impessoal demais pro meu gosto. Posso estar vivendo na época errada, mas eu tenho mais coisas a fazer do que pensar nisso. Muitas pessoas passam o tempo bolando planos de vingança, ou machucando os outros, ou machucando a si mesmos, por isso eu acho que ninguém pode me condenar por ser assim, eu me sinto bem fazendo as pessoas se sentirem bem, tem algo de errado nisso?
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Um comentário:
nada, nadíssima de errado nisso, Gabi.
muito pelo contrario
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