17 de outubro de 2005
Que horas são?
O tempo passa. O tempo não perdoa. Não tem desculpas e nem imprevistos. É sempre pontual. Nunca fica doente nem cansado. Todo dia ele vem e ele vai num piscar de olhos. Horário de verão ou não. Ele é como uma caixa vazia, que você completa com coisas boas, ou com coisas ruins ou simplesmente não completa com nada. Ele vem de passagem esperando a nossa reação, se demoramos muito ele passa desapercebido. Na verdade, não dá pra saber se ele é egoísta ou se ele se importa demais. Não dá pra saber se ele só pensa em cumprir seu dever ou se ele vem para que não nos desapontar com a sua ausênsia. Só sei que quando você abre os olhos o dia passou, o mês voou e o ano se foi. Será que ele que anda rápido demais ou eu que sou devagar demais? Será que eu briguei com o tempo e eu não me lembro? Preciso fazer as pazes urgentemente! Mas o meu urgente é o mesmo urgente que o do tempo?
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Um comentário:
Que interessante, eu estava pensando sobre o tempo um dia desses....é engraçado como o passado e o futuro não existem. Só vivemos o presente, que quando menos esperamos já se foi, substituído por um novo. E por outro, e outro...
Talvez justamente por isso a gente não possa viver no passado, pensando no que já foi, porque senão vamos só ficar em um tempo que não existe mais e não vamos aproveitar o único tempo que realmente vivemos: o agora!
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