Sem perceber a vida pode se tornar um grande repeat infinito. As vezes quando coisas novas acontecem, acabamos dando um jeito de colocar essa areia nova dentro do nosso velho balde o mais rápido possível. Só para colecionar mais do que já se tem. Sejam as coisas boas, como as ruins também. Só porque já é conhecido, já é "confortável", já sabemos como lidar, por mais que nos faça mal. É um grande vício de movimento, do piloto automático, uma defesa. E aí a gente esquece. Esquece de como é bom não ter a forma pronta, como é bom jogar água na areia, pegar um pouco na mão e fazer esculturas com os pingos. Esculturas que nunca ficam iguais. Esculturas shuffle. Esculturas que pode quebrar no meio, mas que quando refeitas podem ficar mais incríveis ainda. Então que a vida seja sem balde. Na mistura da água com a areia. No improviso. No sorriso que a leveza traz.
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