15 de outubro de 2010

Disconnected

E aí, ela percebeu como funcionava. Milhões de conexões por segundo. Sem parada, sem descanso. De lá para cá. Todos os dias. Viagens, livros, músicas, conversas, fotos, trabalho, família, amigos, lembranças, futuro, passado, ilusão de ótica, planos, entrando e saindo, se reorganizando, o tempo todo. É tudo uma questão do que se sentiu comparado com o que se sente e comparado com o que vai se sentir. E mesmo com tantas conexões simultâneas, a principal delas continuava desligada: a dela com ela mesmo. Pane. É difícil encarar que o seu próprio manual de instrução está em branco e a única pessoa que pode poderia escrevê-lo, era ela mesmo. E agora?

Um comentário:

Unknown disse...

Muito bom!