22 de setembro de 2010

Na benedito calixto de cada um

Quanto vale? A resposta não está do lado de fora, não está no tempo, nem na poeira. O valor não se vê, se sente. Não se mede, não se explica, nem se compara, ele apenas existe, do lado de dentro. Tão abstrato, tão real. Tão invisível, tão intenso. É o que dá aquele brilho puro, transparente. É o que faz o tempo ser relativo. É o que faz ser eterno e não velho. É o que faz não ser igual. É o que faz ser só seu, ser só meu. Quanto vale? Você sabe, eu sei.

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