16 de setembro de 2010

Bilhete único

Uma quinta qualquer. O mesmo destino. O mesmo trajeto. Mas alguma coisa estava diferente naquele ônibus. Muitos estavam rindo a melhor risada de todas, a escondida. E no silêncio que foi quebrado, o motivo se apresentou. De pé, de terno, de fone, como se ninguém estivesse ouvindo, ele estava cantando alto e expressivamente "Can you feel the love tonight". Quem é ele? Um louco ou alguém simplesmente feliz? Talvez todos quisessem cantar como ele, talvez. O ponto dele chegou no final da música. Ele desceu e o ônibus ficou "vazio" de novo, voltou ao normal. Quem entrou depois não teve ideia que hoje não foi um dia como qualquer outro, por causa de uma só pessoa.

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