O tempo passa e nós achamos que sabemos de tudo e já passamos por tudo. Mas é quando se fica sem nada, quando ficamos no escuro, no desconhecido, no medo que é possível ver o quanto não precisamos de tudo o que falam que precisamos, o quanto já somos tudo o que precisamos ser, o quanto não precisamos ser igual a ninguém para ser alguém. É quando descobrimos que o que precisamos, não se compra, não se vende, não se explica, apenas se vive: o amor. O verdadeio amor, que não é egoísta, que é paciente. Um amor que pulsa vida. Um amor que é movimento, um modo de vida. Um amor que nos chama para sermos livres. Um amor que nos faz subir degraus altos. Um amor que nos liberta de movimentos repetidos. Um amor que sempre nos traz surpresas. Um amor que nos faz fazer o que nunca fizemos antes. Um amor que nos faz continuar, mesmo que esteja doendo. Um amor que faz a gente renascer toda vez que quase parece que vamos morrer. É por esse amor que Jesus existiu. É por esse amor que a páscoa existe, como uma oportunidade diária de nascermos de novo, de lembrarmos quem somos, de voltarmos a ser aquela criança que sorria por tudo e não se preocupava sem precisar. É por esse amor que o sol aparece todo dia, de forma diferente. É por esse amor que continuamos com a esperança de que por mais que as coisas não acontençam no tempo e do jeito que queremos, vai acontecer do melhor jeito possível, no "de repente" de Deus. É com esse amor que seguimos, amor que não junta poeira, que nos limpa, que nos faz nascer de novo toda vez que escolhemos colocá-lo em movimento. Porque no final, tudo passa, o feriado vai embora, os chocolates derretem, as coisas perdem valor, a gente envelhece, mas o amor continua, sorrindo, pulando, abraçando, andando de mão dada com a alegria mesmo sem ter motivo. É, o amor é louco, por isso não precisa fazer sentido nenhum, ainda bem.
29 de março de 2013
21 de março de 2013
13 de março de 2013
8 de março de 2013
Me do
Até hoje não sei se medo é inimigo ou aliado. Até hoje não sei se medo é barreira ou um convite a fazer o que você nunca tinha feito. O medo pode paralizar, mas ele também pode movimentar. Sem medo, não existiria a coragem. Sem medo, nem teríamos porque comemorar as vitórias depois. Sem o medo nunca saberíamos qual o nosso limite, logo, não saberíamos que podemos passá-lo, se nós quisermos. O que eu sei é que o medo, combinado com aquela vontade misteriosa de se superar, cria uma reação bombástica, e porque não dizer, nuclear. É algo que começa do lado de dentro, não deixando nenhuma célula para trás. Nada fica como era antes. E toda essa transformação, mesmo que pequena, gera uma adrenalina insana, um siricutico de ter conseguido vencer a batalha mental onde quem ganha ou quem perde, é sempre você. E se você escolher vencer, é sempre assim: primeiro você odeia o medo, mas depois o agradece por ter feito você subir tantos degraus.
Medo (português) = me do (inglês tarzan)
So, do it.
5 de março de 2013
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