6 de junho de 2010

Ela, ela mesma

Calma. Ela chega de fininho ou de sopetão. Pula, corre, flutua, transborda. Como se não ouvesse amanhã, ela te tira para dançar sem hora pra acabar. No silêncio ou na bagunça, não sente falta de nada, não deixa nada faltar. Com ela fica fácil voar até lá em cima, de onde fica mais fácil ver tudo. Enxergando ou não, basta sentir e acreditar. Quando se é, não é preciso estar. Se não fomos chamados para sermos normais, a grande loucura é chamar "ela" de fé ou alegria, tanto faz porque tudo já se fez.

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