29 de outubro de 2009

"I'm looking for a complication"

Sim, não. Agora, depois. Ser, não ser. Aqui, lá. Seria tão bom se o mundo, o tempo, a vida parasse até se chegar a alguma conclusão. Aquela conclusão que não precisa e nem deve, ser a mais fácil ou a mais comum. Aquela que fala com eco lá dentro. Aquela que não poderia ser diferente. Aquela que é a essência do que se é e mostra o que se quer ser. Aquela que vai dar trabalho mas que vai trazer aquele sorriso, aquele mesmo. Pena que nada para, nem mesmo você e seus ventos internos mais conhecidos como sentimentos. E no meio desse fenômeno meteorológico, que se fosse nos EUA ganharia até nome, se sobe mais um degrau. Um dos mais altos e difícieis, que ainda não se consegue ver o fim, nem o quão forte se fica depois dele.

27 de outubro de 2009

"The world spins madly on"

Existem muitas meias verdades por aí. Aquelas que a gente quer acreditar, aquelas que nos fazem acreditar. Mas também existem as verdades verdadeiras. Verdades que nunca mudam. Nunca mesmo. E de tanto que não mudam, viram até clichês. Clichês que não deixam de ser verdade. É verdade que tudo o que se planta, colhe. É verdade que tudo o que vai, volta. É verdade que o mundo dá voltas. É verdade que tudo tem seu tempo. É verdade que nunca deve se dizer nunca. É verdade que Deus escreve certo por linhas tortas (afinal, o que nós sabemos sobre o que seria torto ou não?). É verdade que por mais que se viva com toda intensidade, pensando em cada passo, se conhecendo e se reconhecendo a cada segundo, tem coisas que não sabemos explicar. E assim deve ser, simplesmente.

"We all go round and round, partners are lost and found...all i know is, we are all in a dance"

22 de outubro de 2009

Take time to realize

Nós e a mania convenientemente incoveniente de rotular tudo. Pra que? Para nos sentirmos mais confortáveis? Como? Se na verdade, a vida é uma grande indefinição definida, como ela deve ser. Para fugir disso, inventamos. Inventamos um jeito definir o tempo, que por sua natureza, não tem começo nem fim. Inventamos padrões para expressar sentimentos, que por sua natureza não seguem regras. Inventamos imagens dos outros porque dá menos trabalho do que querer realmente conhecer o outro. Inventamos as comparacões, quando por natureza, somos feitos para ser diferentes, essa é a graça. Perceber tudo isso não é revolta. É simplesmente a vontade de querer parar de inventar e realmente ver que somos o que somos, queremos o que queremos, sonhamos o que sonhamos, cada um de um jeito. Por que não parar de rotular o lado de fora e começar a conhecer e reconhecer o lado de dentro? Só assim fica fácil entender que separados podemos formar um conjunto de verdade.

19 de outubro de 2009

"Beautiful mess inside"

Quem diria que até sonhos precisam de limpeza e arrumação?! Abandonar sonhos, para alguns pode até ser covardia, mas na verdade, é um ato de coragem. Um processo que às vezes se faz necessário. Mas dá trabalho e dói, dói como toda limpeza profunda, dói como toda dor de crescimento. O tempo de tirar tudo de dentro e arrumar, não tem hora marcada para acabar. E em meio a vários nascer e por-do-sol, é preciso aprender. Sempre, aprender. Aprender a esperar. Aprender a ter fé. Aprender a ouvir discursos silenciosos. Aprender a ter paciência, para que não sobre nada o que não é pra ficar. Aprender que tudo tem seu tempo. Aprender a ver quais sonhos já perderam a validade. Aprender a dar espaço aos novos sonhos que são muito maiores do que se pode imaginar. Cada sonho que se desprende de dentro é uma lágrima que cai. Uma lágrima diferente, uma mistura de tristeza mas também de alívio e de esperança do novo que está por vir, tudo carregado de lembranças, agradecimentos, aprendizado e até trilha sonora. Mas o melhor é aprender que não é preciso carregar essa mochila de sonhos sozinha, porque do mesmo Lugar que vieram os sonhos é de onde vem a força para continuar. E assim se continua, sendo o que se é mas se tornando o que se precisa ser.

14 de outubro de 2009

"People have the right to fly"

Voar. Liberdade. Felicidade. Três sonhos que muitos chamariam de ilusão ou utopia. Besteira. Eles podem ser tão reais quanto o vento batendo no rosto. Dizem que liberdade é a possibilidade de exprimir-se de acordo com sua vontade, consciência e natureza. Possibilidade! Palavra mágica. Mágica não, libertadora. Deixa algo tão abstrato, paupável. Paupável e presente, a felicidade e a liberdade podem estar em você, em mim, ali, aqui, lá, agora, ontem, sempre, em todos os mini momentos reais de cada dia. Enxergá-las ou não, só depende dos olhos. Olhos que se estiverem abertos, abertos mesmo, conseguem levantar voo. Sim, descobri: se voa com os olhos. Olhos que já foram cegos e fechados um dia, mas que agora, voam. Voam mesmo sem conseguir enxergar o que tem no final, porque são olhos de fé, corajosos e fortes. Para voar é preciso abandonar o pronto, não rotular o jeito certo de voar, não é só com asas que se voa. É possível voar quando se livra do peso de pré-ocupações que só fazem pisar fundo e em falso. É possível voar quando você se sente você, onde e com quem você estiver. É possível voar quando se decide que ainda há tempo de mudar, mesmo quando é aquele tipo de mudança silenciosa que, assim como o tempo, só se percebe quando já passou. É possível voar quando uma música ilumina cada canto escondido seu. É possível voar quando se tem Alguém do lado sempre, mesmo quando não tiver ninguém por perto. Exercite seus olhos, chegou a hora de você voar.

10 de outubro de 2009

Sei lá!

Branco
Silêncio
Difícil juntar as palavras
A essência está aqui
O resto? não sei! se souber, me avisa?!
A certeza?
Mudança!
A asa está batendo livre
Só não se sabe para que lado
Vários destinos desenhados a lápis
Rasbica, apaga, rabisca, apaga...
Ai. Dói.
Quem diria?!
Sou humana também...