Muitas mudanças. Muitos acontecimentos. Muitas lembranças. Muitas possibilidades. Muitas dúvidas. Muitas perguntas, poucas respostas. Muitas coisas juntas em um curto espaço de tempo. E no meio de tudo isso, você. Dá vontade de sair correndo, fugir para algum lugar, qualquer lugar que te deixe alienada de tudo, como se estivesse fazendo hora até que tudo isso acabe. Mas infelizmente isso não passa de uma ilusão, a realidade é que temos que ficar e viver tudo isso. Afinal, se não vivemos isso não poderemos dizer como é. Confesso que eu pensei que ia passar por tudo isso tranquilamente, não achei que seria tão complicado. Mas estou aqui. Estou no meio dessa corrida que não tem como parar no meio e voltar, o objetivo é sempre ir para frente e chegar o final. O mais importante de tudo ninguem está sozinho, com certeza temos uma ótima equipe de apoio, familia e amigos compreensivos que sabem que não estamos em um estado normal. Tudo isso é apenas uma fase, que assim como as outras, quando acabar vamos sentir saudade por incrivel que pareça. É preciso continuar, claro que os momentos de "figas", descanso e breaks são mais frequentes e necessários, porque é tudo mais intenso. O importante é não desistir, respirar fundo e continuar. Será que já falei isso? Acho que é uma técnica de convencimento. Mas aqui vai o que interessa:
1. Não é que você vai perder um amigo durante um ano, mas corre o risco dele ser um pouco mais ausente que o normal, mas pode ter certeza que não é por descaso, é necessidade mesmo.
2. Não importa em que mês que você pergunte como está o trabalho final a resposta vai ser sempre a mesma: Aquela jogada de cabeça para o lado, o olhar para baixo e a frase "está indo"
3. Ligue para o seu amigo sempre que você lembrar dele, porque provavelmente ele vai estar pensando em você também mas não vai ter forças ou tempo ou vai acabar esquecendo de te ligar afinal, se tivesse a medida de pensamentos por segundo, iriamos bater todos os recordes fácil, fácil.
4. Não cobre ele, porque com certeza ele já vai estar se cobrando muito por não estar perto de quem gosta, por não estar tendo uma qualidade de vida, por não estar tendo tempo nem de ir ao cinema, ver tv ou até dormir.
5. É preciso ter paciencia para escutar desabafos, duvidas, dilemas, chatices, bobagens e até mesmo simples suspiros
6. No meio de tantas palavras, folhas, reunioes, é necessário alguns intervalos, e se você estiver junto com ele nesses momentos faça desses momentos os melhores possiveis, porque o fim de semana passa mais rápido do que nunca, é praticamente inexistente. Esse é um ano de qualidade, não de quantidade de encontros.
7. Pense que já estamos no fim de maio, o segundo semestre pelo menos já está quase acabando.
Quanto a um conselho para nós que estamos no ultimo fica o brilhante texto do Sunscreen, que é uma lição para nunca esquecermos que a vida não acaba junto com a faculdade. Afina, apesar do cansaço de quatro anos, temos que admitir que foram anos muito bons, que fizeram diferença. As pessoas que conhecemos, a quantidade de risada que demos, as aulas estranhas que tivemos, as aulas boas que nos deixavam aliviados de termos feito a escolha certa, as calorias que perdemos subindo e descendo tantas escadas, sabemos que vamos sentir saudade de tudo isso. Mas esse assunto fica para um outro dia.
20 de maio de 2006
10 de maio de 2006
Aplausos!
Ninguem nunca tinha sintetizado a vida de maneira tão brilhante como o meu amigo Pablo fez em uma conversa a uma e meia da manhã:
"têm umas coisas que acontecem, outras vão acontendo por causa das anteriores e umas que não dão certo, mas que depois dum tempo você consegue algo muito melhor, gracas àquela outra que não deu.. sabe?!"
"têm umas coisas que acontecem, outras vão acontendo por causa das anteriores e umas que não dão certo, mas que depois dum tempo você consegue algo muito melhor, gracas àquela outra que não deu.. sabe?!"
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