30 de julho de 2010

For one so small you look so strong

Existe uma pequena. Uma pequena que não é com as outras pequenas. Uma pequena que engana quem acha que ela é realmente pequena. Essa pequena é grande. Basta abraçá-la. Com um abraço ela envolve como se fossem 10 pessoas. Essa pequena é grande. Basta ver sua intensidade para viver como se pudesse estar presente em 2 lugares ao mesmo tempo. Essa pequena é grande. Grande como o amor que todos tem por ela, todos mesmo. Essa pequena é grande. Grande como a falta que ela faz. Essa pequena é tão grande que comporta uma quantidade incrível de sentimentos.Essa pequena é grande. Grande como a certeza que nem tempo ou distância vão diminuir a presença dela. E intensa como aquela música de karaokê, essa pequena vai crescer mais ainda, vai voltar ainda maior, maior do que se imagina, maior do que se espera. E enquanto isso, a gente fica, esperando e arrumando espaço para acolher essa grande pequena, sempre.

27 de julho de 2010

Os iguais também se atraem

Tatu cheira tatu. Farinha do mesmo saco. Muffin falante da mesma fornada. Eu me vejo em você, você se vê em mim. Eu sou eu, você é você, tão diferentes mas tão iguais. Em uma comunicação em outra dimensão, palavras são mais que palavras, há companhia também no silêncio. E o sorriso, o olhar e o abraço apertado são os mais falam. Tão simples e tão natural. Tão leve e tão pra sempre. Tão aqui, tão agora, tão ali e tão onde quer que seja. Quando você for, eu fico mas vou junto. Quando você for, você vai mas também fica.

Blackbird fly

Para voar não é preciso ter asas, mas sim coragem. Para voar não é preciso ser pássaro, mas sim humano de verdade. Para voar não é preciso ter penas, mas sim saber colocar para fora tudo o que você é dentro. Só voa quem se faz livre, aquela liberdade que só você tem a chave para libertar. Só voa quem entende que o padrão limita e que a falta de definição é a resposta. Então voe. Além do seu limite. Dor é só uma pista que se está no lugar certo. Voe e conquiste o mundo, o seu mundo que pode ser maior do que qualquer outro.

26 de julho de 2010

Desassossegada, sempre.

Quando eu digo que segunda-feira é só um rótulo, é porque eu acredito que coisas boas podem acontecer todos os dias, mesmo em uma segunda. E realmente. Minha eterna professora fez minha segunda virar um por do sol de sábado em um segundo. Obrigada:

http://gizelda-desassossego.blogspot.com/2010/07/um-desafio.html

Prof Gizelda: a advogada apaixonada por palavras, a professora de literatura com aulas encantadas que me fizeram ficar apaixonada por palavras, é também minha amiga virtual mais do que real. Não nos vemos há anos, mas nem parece. Eu me sinto abraçada todo dia que entro no seu blog. Pareço que consigo ouvir sua voz lendo cada texto com aquela paixão que hipnotiza. Na hora do almoço só me sinto satisfeita depois de me alimentar com os textos que ela escolhe a dedo, no momento certo. Fico muito feliz de poder fazer parte da sua vida pelo menos um tantinho. Fico feliz por fazer parte dessa turma desassossegada. Sua história de vida me inspira. Quem diria que Vinhedo ia se tornar só o ponto de partida para um algo tão grande e cheio de possibilidades? Mas não se engane, logo mais fico off line e alugo um carro para ir te visitar. Um viva ao desassossego, ao seu, ao meu, ao nosso.

19 de julho de 2010

Play on and on

Music is all over me, inside and out. Hug me very tight until i'm breathless and a music note will come out. With music i make sense. I've got rhythm, i've got melody, i've got lyrics or not, i've got it all. Music is the voice of Truth that i can hear everywhere. Music makes me move, makes me stop, makes me dream, makes me come to reality, makes me sleep, makes me see again. Take all my money, but please, leave the music.


Trilha sonora: http://www.youtube.com/watch?v=clOlc5Xq47I&feature=related

15 de julho de 2010

Excêntricidade

Ser dentro ou fora da curva? Curva? Está mais para linha reta e quadrada, bem quadrada. O mundo é redondo, sem cantos para acumular padrões empoeirados e desbotados. Sem cantos para se recolher e esconder o que realmente se é. Sem cantos para ficar acoado ou de castigo, com medo de não ser igual ou parecido. Diferente, excêntrico, especial, único, eu, você, ele, ela, nós. Ser só o que se é, simples assim. E lembre-se o diferente também muda e se transforma quando precisa. Tente.





(ilustração de Edward Monkton)

14 de julho de 2010

La la la

Em uma nota ela vem, na outra nota ela vai. Naquele acorde ela perde o ar, no próximo o pé volta pro chão. O refrão vem como o pensamento que se repete. E quando palavras deixam de ser só palavras, o quebra cabeça finalmente ganha sentido. E sem precisar ter um fim, ela virou música, do jeito que queria, sem perceber.

13 de julho de 2010

Fica feliz aniversário!

Fica feliz. Fica feliz porque de longe ou de perto, estamos juntos. Fica feliz em uma família mágica que cachorros e gatos viram gente de verdade. Fica feliz porque quem compartilha risadas, paixão por M&M, histórias e episódios cheios de detalhes mesmo por skype, são amigos que viram família. Fica feliz porque ver o sorriso sincero dos Cunha é tão bom quanto ver o wishes. Fica feliz porque hoje é um puta dia sensacional, cheio de capslock, exclamações! Fica feliz porque eu fico feliz de ter alguém assim pra deixar a vida mais original, cheia de apelidos, cabeças de batata, teddy graham e pulos.




(Magical moment post para a birthday person of the day!)

7 de julho de 2010

World cup feelings

Um momento. O que era invisível começa a ser reconhecido. Quando todos conseguem se enxergar, fica mais fácil se unir. E quando o mundo todo se torna um mundo só, parece até possível dar a volta nele, sem sair do lugar.

5 de julho de 2010

Hey, are you there?

Às vezes aqui, às vezes não. Difícil de explicar, fácil de sentir. Pra sair fora de órbita, basta um instante. Não é preciso nem dormir. Pode estar tudo bem, estar mal, ou estar simplesmente normal, não importa. Lá dentro, é algo entre o tudo e o nada, o sonho e a realidade, a vontade e a decepção, o passado e o futuro, o igual e o diferente, a rotina e a mudança. Sem se chegar a conclusão nenhuma, voltei.

1 de julho de 2010

Sem ida, sem volta

Ir e vir. Parte do que vai, fica. Parte do que fica, vai. Da troca de pedaços de um no outro é que a força vem. Uma mistura compreensivelmente sem sentido. Uma incoerência perfeita. Se o lado de dentro não tem mapa, lá ou cá, não importa. Continuar deixa de ser um verbo para virar sentimento.