3 de setembro de 2007


Eu precisava dar um colorido por aqui. Todos direitos e elogios reservados a Dani Mochida.

O que você quer ser quando crescer?

É, pois é. A vida não é feita de faz de conta. E ai, a gente descobre que o que é real, muitas vezes não é tão bonito. Mas e dai? É isso que faz a gente crescer. E quanto mais a gente cresce mais dá vontade de continuar. Continuar a buscar momentos mágicos e inspiradores só para dar aquele gostinho especial. Afinal, a vida é um milagre e sempre vai ser, é só olhar para um nenê que você chega a essa conclusão. E assim a gente vai, fazendo uma mistura inusitada de fatos concretos com sentimentos, sonhos e objetivos abstratos. É tudo junto, desenhando o futuro em uma folha. Uma desenho que a gente nunca sabe como vai ficar, ainda mais quando não tem ninguém para falar como ele deve ficar e é você mesma que tem que decidir o que fazer. Tem vezes que o desenho fica bonito e é admirado, tem vezes que ele não fica lá aquelas coisas e é criticado. Mas o mais importante é que o desenho é só seu. E que você sabe que você fez o melhor que você conseguiu naquele momento. Todo mundo gosta de criar padrões para tudo. Mas como criar um padrão para a vida? Como ditar uma regra para algo que é totalmente imprevisível? Imagina se nós soubéssemos o que íamos ser quando crescer desde do dia que nascemos, que graça teria? Essa é a graça da vida, a graça de ser o que ela é, agora. E o que vai ser depois, é depois, deixa para lá. E pensar no que você teria sido, ceder a pressão do que todos esperam que você seja, para quê? Você é o que
você é e pronto. O que você ainda vai ser, nem você sabe, porque os outros querem ficar sabendo logo? Tudo tem seu tempo.